domingo, 15 de diciembre de 2013

CASO PENAL XXVIII

ARBÍTRIO TERCEIRIZADO
Reflexiones sobre un caso penal
Capítulo XXVIII (de no sé cuantos)

O mundo cada vez roda mais sofisticado. A tecnologia muito contribui para toda essa sofisticação,  e não cabe fazer qualquer crítica apenas fundamentada no antes era muito melhor, embora, agora muitas coisas causam-me profunda estranheza. Talvez eu já vá ficando estrábico e, por tal virtude, vejo as coisas sob prisma diferente da maioria dos mortais; a dupla visão faz convergir o antes e o depois no exatamente agora.

Certos árbitros, para chegar ao estado de administrar o conflito entre dois times que se encontram para mostrar as razões que os levaram a correr atrás de um bem insignificantemente material que rola sobre a grama, ou até imaterial como pode ser o conceito de honra por pontos perdidos, ganham um bom dinheirão, alias muito merecidamente em função do profundo conhecimento que precisam demonstrar para impedir que alguns milhares de concorrentes ocupem a vaga disponível no concurso. Eu diria que a disputa também ocorre em qualquer atividade animal, pois a  taxonomia mostra a pertencia a um único reino, com idênticos diretos naturais emanados da criação.

A lei do menor esforço é prevalente em muitos ramos da atividade, na economia, na lingüística, na engenharia e, por suposto também na moderna tecnologia.
A Idea do menor esforço pode elucidar a causa de muitos fenômenos ou, de certo modo, pode indicar a direção na qual deverá operar a investigação.

 Pela lei do menor esforço duas articulações podem ser substituídas por uma única articulação, que necessariamente irá produzir um resultado diferente do  desejado por cada um dos diferentes articuladores.

De fato, não se pode determinar para cada pessoa o que para ela é mais difícil de fazer ou dizer. Para cada quem a lei de menor esforço opera de um modo ligeiramente diferente. Havendo predisposições diferentes, os fatos narrados também podem ser diferentes e até descrever visões opostas para um único fenômeno observado. Surge, pois, um basto mundo no qual atuam simultaneamente o ponto de vista fisiológico, pela articulação dos fatos narrados, e a vontade manifesta pelo ponto de vista da atenção que se pode focar na análise psicológica do problema em disputa.

A palavra disputa estremece minhas articulações corporais depois que em um processo em que inicialmente, pela lei do menor esforço, se mostrou inepto por  imputar um mero dissabor, foi prosperando em estranhas articulações até alcançar o primeiro grau de solução em estagio recorrível. O que de certa forma contesta que a lei do menor esforço seja sinônima de um trabalho físico ou intelectual menor. A trampa pode ser um exemplo claro da lei do menor esforço. O caçador a usa para caçar a pressa sem ter que corre atrás dela. Pero também é sabido que há relatos em que o caçador foi tolhido pela própria trampa, e é aí que o bicho pega.

Que dizer de um árbitro que não estando presente numa disputa entre Corinthians e Palmeiras decidisse firmar a sumula na que o bandeirinha narra que alguém de muito respeito chamou outro alguém, também de muito respeito, de filho de alguma coisa e que vai tomar algo em algum lugar. O resultado da disputa seria nulo. Tal não ocorreu entre o Atletico–MG e São Paulo porque o juiz Resende estava lá e firmou com toda autoridade o que tinha ouvido e visto no campo da disputa.

Pode ser legal e tecnologicamente genial a firma digital, porem firmar o que os olhos não viram e os ouvidos no ouviram não me parece nem ético nem moral. É um cunho (eis aqui outra palavra com núcleo comprometedor) em favor da ilegalidade, da imoralidade, do arbítrio da autoridade imperial.


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