martes, 24 de noviembre de 2015

LUCES PREVARICANTES

Bueno, don Alfredo, que un escritor se equivoque en la articulación que identifica el primer productor nacional de esperpentos, no pasa nada, pero si revela mucho el caracter de quien, habiendo visto el error cometido, se preseta al hemiciclo para dar conocimiento de la fe de erratas a sus pares tertulianos.
El tema de el o de los Valle Inclan me ha hecho pensar, y es eso a lo que hoy voy, en un cuento de un caso penal que circula por ceevilladelmarblogespot, con luces que pueden ser atribuidas a un bohemio focado por la ribalta del palco judicial.
Un juez, muy amigo del por él setenciado, toma conocimiento da farsa que se ha montado para dar escarmiento a los aires que denunciaban el fraude de un médico especializado en implantes bucales, ademas de pastor evangélico, pues de ovejas le era poco, se mantiene omiso bajo los rigores de su toga y permite que el fallo sea conducido por el sistema, que lo apoya corporatvamente, hasta llegar al Supremo tribunal de justicia para anular la pena.

lunes, 23 de noviembre de 2015

COSTUME ANTERGO

Tras noche perturbada por sueños fatídicos, algunos alucinantes, otros, difusos y muy confusos por el enredo del tema y anatema de la metamorfosis irreconciliable, de pasado abstente con el presente fluido, digo la pregunta para la cual no busco respuesta, pues ellas son tantas como tantos son las candidatos al ejercicio de cualquiera acción política: ¿Que es lo que lleva una persona formada en asuntos de conocimiento especifico a ejercer actividades tan difusas como  aquellas que incorporan los activistas políticos?.
La oportunidad de merecer reconocimiento de algo que creemos que es fuente de seguridad, de placer, de autogestión de los intereses que afloran en cualquier momento por los rincones más obscuros del alma, podría ser una entre las infinitas respuestas.
Para Filgueiras, los intereses venían ocultos por el tema del nacionalismo, así expresado: “é o afincamento no chan nativo, na caste e no fogar, na vella lengua e no costume antergo, na historia propia e no propio arte”.

Bellas palabras para ilusionar platea con discursos radiofónicos. Palabras que, usando la critica con adjetivación mordaz del sabio jurista Garcia-Trevijano, no pasan de una autentica parvada, original en el contexto gallego para mantenerlo en la conselleria de Forzas Galeguistas de Direitas, “no quentor agarimoso do chan nativo”, terra patriarcal onde non haxa ricos nin pobres, onde a xente no é escrava do Estado”

Fue manifiesto de las derechas y no de los derechos. Pero da igual. Los derechos serian los suyos para anular la pretensión de los otros, la gran masa de quien Fernando Alsina fue un destacado cirujano. Y aquí cabe repetir la pregunta y verificar si la respuesta no se encuadra en la película de Francesco Rosi, “La mano sobre la ciudad”, agraciada con el León de Oro. El liberalismo de las derechas era propicio al estimulo de la especulación urbanística y ella se hacía presente con todo el rango de interés natural por el bienestar de todos. La historia se repite con frecuencia.

martes, 17 de noviembre de 2015

CAPÍTULO XXXIV

Reflexiones sobre un caso penal
Capitulo XXXIV (de no sé cuantos)

INDICIO

Indicio é um sinal que indica o que, provavelmente, ocorreu ou existiu. Os indícios tratados com diligencia conduzem à prova material de um ilícito. Os responsáveis pela aplicação das leis e da justiça não podem fundamentar a sua sentença no suposto indicio de uma das partes em litígio, desconsiderando as provas claras e irrefutável apresentada pela parte vitima de uma denunciação caluniosa. Estariam essas mesmas autoridades cometendo o crime de PREVARICAÇÃO se assim procederem. O art. 319 do CP esclarece: Retardar ou deixar indevidamente, ato de oficio, ou praticá-lo contra disposição expressa da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena – detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.
As autoridades judiciais não ignoram os graves indícios que aporta um BO com informações absolutamente falsas na identificação, no endereço, documento e sexo de um suposto querelado, a quem o juiz condenou a seis meses de prisão sob fortes indícios de não ter sequer ouvido o relato do querelante, o de uma falsa testemunha e os de outras duas arroladas em todo o processo com identidade falsa.

Como salvar a Justiça de tão grave erro?

A meus amigos professores, juízes, promotores e advogados, defensores do direito constituído pelo Estado de Direito:
O que angustia um cidadão com 76 anos de ilibada honestidade e respeito ás leis?

O mesmo, diante de uma situação inusitada da banalização judicial do conceito crime, responde:
1.- A impossibilidade econômica para custear a revisão criminal de um processo por injuria, atribuída falsamente ao querelado.
2.- A recusa sistemática de uma AÇÃO PENAL PÚBLICA Contra a Denunciação Caluniosa de autoria do dentista  James Carvalho Martins na forma de Queixa Crime 01/2012 na 1º. Vara Criminal de São Caetano do Sul, SP.

Trata-se de um caso muito complicado, tramitado na 1a. vara criminal de São Caetano com mais de 500 páginas, ao meu ver, muito útil para estudantes que queiram comparar a realidade de um processo real com as virtudes do conhecimento acadêmico.

A trama é simples:
Um dentista, pastor evangélico, vai à delegacia do bairro e registra que alguém com nome e sobrenome inexistente, sexo ignorado, com documento de identidade fictício, presumidamente encontrado em endereço que ninguém, por ser fictício, conseguiria o encontrar, e declara que, por esse ser divinamente inexistente, ele foi ofendido com as seguintes palavras "Você é um péssimo profissional"

Com tão singelo abracadabra, os portais de Sésamo foram abertos, escancarando toda uma oportunidade para o inicio de uma macabra vingança.

O processo chegou até STF, donde a sentença, em primeiro grau e supostamente fundamentada na gravação mal ouvida de uma testemunha mentirosa e outras duas com falsa identidade, alem de dois documentos apócrifos, foi considerada extinta com HC, de oficio, do ministro Dias Toffoli.  

Creio que a extinção da penalidade não corrige o grave dano moral produzido ao querelante e ao corpo judiciário, para não dizer o físico e econômico que a falsa denuncia provocou. Com tudo, pelo que posso deduzir do STF, há outros caminhos no âmbito da corte primaria para a justa compensação do mal causado. Infelizmente, são caminhos impeditivos aos limitados recursos muito corroídos recebidos do INSS por direito de uma intensa vida laboral.



viernes, 6 de noviembre de 2015

TRAVIESA ESPINA

A cierta altura de la vida (cuando la vista se hace turbia, el corazón fatiga y el pulmón se mete a toser) la memoria pone traviesas  a los enlaces del tiempo presente. Se me ocurre pensar, porque pensar a alguien se le ha ocurrido que es bueno, que de lo escrito siempre se puede inferir alguna cosa, aunque la cosa fiera al inmoderado pensante, quien, por acción moderada en los contornos de la masa encefálica, poco más puede producir  que no sea inoportuno e inmoderado dolor de cabeza.

A mí no agobia las trasbocadas actitudes de héroes de la historia. No obstante,  confieso haber mis sentidos amargados la primera y única vez que vi el proceso macabro en torno de un crimen horrendo que se cometia contra un lechón, que yo había visto comprar y que creciera a la categoría de cerdo bajo los cuidados de las berzas que yo cogía en la hortiña que eu quería tanto. Vi, con los ojos que los gusanos habrán de comer, como el afilado acero marchaba en paso moderado hacia el corazón. 

Ya desangrado, vi como retorcían sus pelos bajo el fuego crujiente del holocausto. Vi como partían el cuerpo en dos y agradecían a Dios que era muy sano. Vi como inmolaban sus partes espolvoreándolas con sal. Vi como las ordenaban pacientemente en un tonel de vino divino del Ribero.

Pasaron los días y el sentido de la vista perdía los amargos recuerdos para dar entrada a los sentidos del gusto, que mucho hiere cuando el hambre aprieta los intestinos en recias marciales.

 Ayer y hoy, temporizamos el tema de la violencia y sexo, por poco o por exceso. Un tema realmente árido y espinoso a los tertulianos de la segunda niñez. Aunque digamos que fue cosa de ayer, pasaron muchos años y la memoria de un pretérito pluscuamperfecto se atraviesa en el camino del futuro condicionado. Triste dilema para el presente que cambia y nos hace  ver que aquello que sería mañana lo fue ayer. Un nudo en la garganta clama por ver lo que puede pasar, pero también jera angustia por sentir el vomito que adviene de nuestros pecados.


domingo, 1 de noviembre de 2015

SAMBA DO CRIOULO DOIDO

“Quando um economista fala de economia, geralmente está ligado aos bancos”. Considero preocupante a expressão econômica do economista e professor Dutra Sobrinho, gravada pelo Jornal Gente na edição de 31/10/2015.  Haverá que digerir a confissão com extremo cuidado para não cair na tentação de bardos ataques, ou por defesa ou por retaliação do dito em ambiente de entrevista ao jornal.

Evidentemente, todos nesta santa terra somos conduzidos pela ansiedade que provoca a pressão.  O homem público carece de essas pressões ainda mais que o individuo passivo. Independente nem sequer o foi Robinson Crusoé na sua bela ilha da fantasia, o qual recorreu ao auxilio do registro gráfico para conhecer o saldo diário na sua relação com o sol. Também não foi independente Moisés a quem o Senhor determinou que Arão fosse seu embaixador. Alí Babá teve sua astucia dependente dos quarenta ladrões, os quais entesouraram uma enorme fortuna na cova Sésamo.

Os economistas não podem ser diferentes. Os economistas devem agir com cada vez mais força. Devem empunhar a arma da contabilidade aritmética para descobrir os rombos entre a receita e a despesa e atribuir responsabilidade ao verdadeiro responsável, quem, pelo principio da unidade de comando, todos sabemos que é.

Esse Uno indivisível é o único Deus da liturgia econômica capaz de ditar a obrigação de pagar e o direito de recolher. Não obstante, na ordem dos Gastos a competência está mui acirrada e se observa a existência de três anjos competindo com a ordem divina no mesmo nível de entronação.

Todos ditam despesas. No decorrer dos anos se observa que os gastos do Estado crescem mais que os gastos em um estado de guerra. Parece um crescimento sem fim com idêntico resultado daquela beligerante situação. Todos nós quedamos aflitos pela angustia do estado que não consegue superar o mal animo. Seria este um problema de conscientização da massa no processo de fermentação? Talvez o seja da bondade política de quem não tem vontade na arte de ensinar a pescar o pão-nosso-de-cada-dia, considerado o entesouramento havido na cova de Sésamo.

É fácil cortar despesas no lado fraco. Não é menos fácil perceber que ao romper este elo a corrente se desfaz, e a riqueza, por ausência de fluxo no ciclo continuo, estanca na promessa do bem estar falido.

Quando o país vai mal, a receita dos salvadores gurus consiste em  deixá-lo pior, apertando a corda que o asfixia. O CPMF agrada os que irão comelo. A suspensão das cestas básicas no hospital das clinicas desagrada aos que dela faziam uso. Os salários altos do setor público ultrapassado a legalidade são reconhecidos como estáveis. 

Aposentadorias do trabalhador são vilmente usurpadas pela técnica da inflação declarada abaixo da inflação real, pela correção que jamais corrige o usurpado durante o ano, pela paridade da moeda para justificar o aumento de insumos agrícolas, dos remédios e de todo que minora a desgraça de ser velho. Por acumulo, os juros, que pela constituição de 1988 (art. 192, parágrafo 3º.) deviam ser de 12 por cento ao ano, foram liberados por ato de uma mão sem um dedo, sem que ninguém percebesse a sua revogação, mesmo considerando crime de usura taxas superiores a este limite, já considerados comissões e quaisquer outras remunerações. Em outro salto de gato, os prestamos com a garantia da consignação foram elevados desde a altura de vertigem dos 28,92 ao ano (2,14 % ao mês) para outro mais inebriante de 31,39 % ao ano (2,34% ao mês). No caso de cartão o salto é mais gravoso e sem a menor expectativa de sair ileso do pulo.

Creio que não é economicamente inteligente para a nação falar de juros efetivos ao mês. O ciclo normal é de um ano. Todos os economistas sabem isso. Evidentemente há ciclos maiores, por exemplo, de cinco, dez ou trinta anos. A nenhuma agencia financeira  se lhe ocorreria ofertar os juros capitalizados nesse período, que são 4.133,79%, considerada a taxa mensal de 2,34%. Para uma desvalorização real em toda a sua existência frente ao dólar de +/- 400%, o sistema financeiro arrancou da nação +/- 4000% a uma taxa teórica legal, que na pratica, considerando um monte de picuinhas acrescentadas aos juros, é muito superior.

O orçamento doméstico nos aconselha a não gastar mais do que se ganha. Mera ilusão do economista que não sabe dizer como se pode viver com o salário mínimo, que é a triste contingência dos infelizes afiliados ao INSS pela fórmula que repõe migalhas do que arrancou a inflação. È neste tema que as diversas ordens profissionais deviam vir a publico para denunciar o assalto ao bolso dos contribuintes por parte do INSS. Este ano, documentado pelo INPC, perderemos mais de 10%. Num esforço  de gentil esmola, os benefícios serão corrigidos a partir de fevereiro do próximo ano, quando o preço de todas as nossas necessidades forem corrigidas pela inflação passada acrescida de expectativas da inflação futura. Entrementes, o comido pela inflação do ano jamais será reposto, o que significa um adicional imposto de 10% sobre todo recebido durante o ano.

Vivemos uma epidemia em que todo de bom (minha casa, minha vida, bolsa família) é criticado para justificar o todo de ruim que acontece na economia (cartões corporativos, funcionários em excesso, revogação de leis que não permitiam a usura, juros para justificar a inflação que os juros provocam, desvalorização da moeda para vender mais com menos valor, igualzinho ao tempo que se revogava o plano cruzado para não punir o aumento da carne no pasto e permitir que o pobre continue sendo carne de canhão). O resultado é muito relevante, pois faz ver que o que se recebe não é suficiente, porem permite ver onde eles querem cortar. Prender uma pessoa importante apenas é um exemplo para que outras pessoas importantes sejam um pouco mais prudentes no ato de roubar. Que de outra forma podemos explicar os anões, o sacolão, o petrolão e demais atos de caça às bruxas que espreitam por aí para eliminar a safadeza e corrupção que ronda o País desde longa data?  

Sem dúvida, nós temos muita culpa, os economistas também. Os economistas não participam de nada. Os economistas devem fazer o que cabe aos economistas e os economistas estão devendo: pagamento do imposto de uma obrigação ao Conselho pela vontade política do ministro Delfin. Nossos problemas são mais sérios que o problema monetarista ou estruturalista. O problema central está na miserabilidade de um país rico que é atacado pelas fronteiras do mar salgado. Quando Lula vestiu a coroa do poder, o mundo investiu bilhões de dólares com a cotação do dólar pagando dez obreiros brasileiros com o preço de um obreiro americano. A indústria zerou a exportação porque o consumo interno aumentou conforme o desejado. 

Ninguém pode ignorar que o poder aquisitivo aumentou até a reeleição da presidente Dilma. Outra coisa é que uma facção petista mentia para poder rebaixar esse poder. E o fato alarmante é que o conseguiu numa fração de tempo radicalmente curto. Como todo chavão, é verdade que o que vai bem, mal enxerga o que mal vai, cabendo ao primeiro ser sujeito e ao segundo o correspondente objeto, abjeto da historia.

A meu ver, quatro reais por um dólar é muito, e recurro a David Ricardo para dar credibilidade a minha visão. 

Considerando a moeda uma mercadoria como outra qualquer, não cabe entender que a unidade dólar custe muito mais a um brasileiro do que custa o real ao americano, ou ao europeu, ou ao japonês. Não se argumente com a fútil Idea de que um engenheiro, economista ou advogado brasileiro, produz quatro vezes menos que os seus equivalentes americanos. Também não se diga que o médico de aqui cuida de menos pacientes que os de lá. A mesma coisa se diga dos professores. Porem, para o professor José Vieira Dutra Sobrinho, 4 por um não é muito. Do mesmo modo pensa o professor Delfin e,  recentemente, também assim o crê o mais jovem guru da economia brasileira, Luis Artur Nogueira.  Dizem que esse diferencial é para conter o apetite da inflação, sem considerar que a inflação veste botas de sete léguas amparadas pelos juros, a compra de aviões e insumos vendidos a preço de dólar, às comissões ocultas e a outras mil maracutaias do cefalópode.

O otimismo é ferramenta clássica da economia. A partir do momento que pensamos que todo para de piorar, algo pode melhorar. Com confiança, o consumo aumenta e lá, na esquina, há alguém espreitando para aumentar os juros ou para botar a correr o interes especulativo de um baixo astral.

Precisamos boas noticias da economia. Os economistas não conseguem tirar, da manga, coelho alimentado em terreno seco, árido e ausente de conteúdo esperançoso.  Só sobra falar do PIB, CELIC, câmbio e inflação para não bater panelas e esconder o problema antigo de safadeza e corrupção.