Penso eu, pois pensar
não custa nada, que se conselho fosse bom, bom preço teria. Conseqüentemente
vejo com algumas reticências que andar ao Ferlos, aqui ao lado de Bertamirans,
e comer dois churros acompanhados de uma
taça com café e leite é um conselho como os de outro santo qualquer, de aqueles
milagreiros com os quais já estamos acostumados. Esso sim, os churros são importantíssimos e
predispõem o corpo para assistir uma boa missa. O café anima a alma e o leite
deixa todo branco.
Se a cousa vai de
preferências para atingir o emagrecimento abdominal, eu prefiro ir acompanhado
do meu pastor belga, que é mais peludo do que a rana do Luis, é mais negra que
o café colombiano, e tem a alma mais branca que o leite de cabra. Ingredientes
perfeitos para uma boa saúde e ajudam a reduzir o peso que, na minha condição
de herói galego, por ter ultrapassado o cabo da boa esperança, já subiu ao monte dos cem e continua subindo.
Quando um servidor dos
senhores vai a um restaurante, café, bar ou outra pocilga qualquer, e lê um
letreiro “Proibido a entrada de cans” viro a cara na direção e sentido que
apontam as nádegas, e pico mula. Eu sou muito comedido, evito constranger o
ânimo do pastor belga, não vai ser o demo e se lhe enervem os pelos e me passe
pelo sermão da montanha na moral de Mateus. As vem-aventuranças som conselhos
de peso, muito boas para subir ao monte e, na andada, reduzir peso. Pero ao
baixar ao val do Tamega, aqui por Lazo, vendo as vigas que o sísifo transporta
às costas, o ânimo baixa a moral e, sem moral, o peso sobe. São as condições do
cachorro humano as que determinam a perda de peso. Em vez de churros
experimente você comer um sabugo, que é gostoso e salgadinho. Como o mundo já
vai muito atravessado, não recomendo espinhas de peixe para proteger o homem sabido, pois
este acostuma se atravessar na goela empurrada pela língua. É sabido que o homem é osso duro
de roer. Carece de conselho para o tornar espécie protegida.
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