miércoles, 28 de octubre de 2015

SAGA DE NACIÓN


La costa está siria por la rivera catalana y parece que el chollo  del podemos, en la onda del todo se puede, se agiganta como una enorme ola de un fenomenal maremoto. Y ahora, José, ¿qué va pasar con usted?

El Parlamento de Cataluña ha presentado propuesta de resolución en claro desafío a la autoridad de la unidad mayor. Contiene nueve puntos en los que se afirma que:

Pueden comenzar un proceso de secesión y festejar la vitoria obtenida en las urnas, victoria esta obtenida al amparo de la Constitución y leyes de España, país del que Cataluña es parte.

Pretenden construir una república desvinculada de la monarquía.

Proclaman el inicio de un proceso constituyente y participativo, donde los  ciudadanos conformarán la eventual constitución catalana.

Instan al gobierno a adoptar las “medidas necesarias” para cumplir los objetivos de la propuesta.

Consideran que las leyes derivadas de este proceso deberán tramitar en el plazo máximo de treinta días.

Reiteran que el Parlamento y el proceso de secesión no se someterán a las leyes de España y que tampoco estará condicionado por el Tribunal Constitucional de España, ya que lo consideran deslegitimado desde el Statut de 2010.

Adoptarán las medidas que sean necesarias para abrir este proceso democrático de “desconexión pacifica” con su nación España, de tal manera que permita la participación de todos los ciudadanos en base a una participación abierta e integradora.

Instan al gobierno catalán a acatar “normas” para que las decisiones del gobierno de España e instituciones no puedan hacer retroceder el proceso de separación.

El Palament se abre y se muestra favorable a iniciar negociaciones con España, Europa y el conjunto de la comunidad internacional con tal de conseguir un estado independiente.

A estos mandamientos, labrados en piedra dura de los Pirineos, le falta uno, que debía ser el primero. Amar a dios y, sobre todo, mucho más a Mas.



LABRANDO EL CAMINO

Al cabo de diez años, mi buen amigo Alfredo, estará usted con... digamos ciento y sesenta y cuatro lustros, un tiempo relatvamente corto si consideramos la media de la edad de algunos de nuestros antepasados bíblicos, que para poner un ejemplo cito los ciento y sesenta y siete años de la buena forma de Matusalen cuando vino al mundo su hijo Lamec. Noe, nieto de Matusalen, enfrentó los rigores del mar cuando tenia
No es cierto lo que la previdencia social nos informa como argumento para reducir las pensiones, que no son otra cosa más que la devolución del dinero que nos arrancaron por la fuerza de sus colones. Hoy vivimos menos, !pero que mucho menos! El agobio de tener que repartir nuestras miserias con quien más necesita, mucho contribuye para tan corta existencia. Talvez sea por cosas de esta naturaleza lo que estimula a navegar por rutas desconocidas e ignorar que los dioses traman contra unos en favor de muy pocos. Vivir en los tiempos de hoy no es " preciso", navegar por la Internet es " preciso". Veremos qué pasa al cabo de la buena esperanza. Veremos qué pasa al cabo de la buena esperanza y la calmaría de los sargazos aburra el entusiamo.

martes, 27 de octubre de 2015

CARDOS E ABROLHOS

Querendo conhecer, saber, interpretar e avaliar o que o governo fez, faz ou deve fazer, o eclético discípulo pergunta ao Guru, seu mestre. - Diga-me, senhor, daquilo que o governo faz, o que nós devemos tomar conhecimento?

Pela atonia da enclítica palavra, o verbo descarrega sua ação sobre o nome que o complementa. É questão de pura exegese nos casos que convém e não contenham impurezas no ranço das questões públicas aderentes às causas de interesse próprio. O tribunal de contas, extremamente competente, extrapola agora o seu poder, ao por o alvo no ponto de mira, a respeito do qual, no passado foi laxista, leniente, na aplicação do correspondente analgésico, alivioconsolo, para as dores de cabeça que flutuam no nosso entorno. De repente, se elege supremo da nação para julgar o executivo e punir o passado, pedalando a maquina do castigo.

É parecer do nobre mestre, político da extinta autocracia, que o imposto do cheque venha a nós pela vontade dos nossos políticos, que dificilmente votaram lei que imponha o dever de pagar. A credibilidade é baixa e a frouxidão complica a desarmada política de quem diz o que diz e do jeito que o diz. Não havendo possibilidade para o propósito, as possibilidades são poucas. Aqui está o segredo do interesse por tão radical medida, proposta de lei nas considerações do ministro, tão alagado por guru e discípulo nos lenços previamente jogados ao vento.

A economia está em recessão, não precisamos que o digam, o sentimos com todos os sentidos. A inadimplência ocorre por força de juros extorsivos que a inflação consegue complicar e o desemprego também. 
A união já não faz a força, o petróleo só deixa ricos aos que o produzem na Arábia, terra de Ali Baba. Aqui, todos os quarenta são pobres ou estão na cadeia. O bom senso não prospera. E tu, com cardos e abrolhos nos joelhos, o que pensas ao rezar?

domingo, 25 de octubre de 2015

COMEDIA DIVINA

Yo, del mismo modo que usted, en este medio siglo pasado he ido viendo como, alrededor de mi casa, construida encima de una propiedad y ocupada en la extracción de barro cerámico, iba brotando una ciudad entre los limites de cuatro otras enormes ciudades. Una gran barbaridad practicada contra la naturaleza que, por la parte que a mí toca, me situa en la condición de la barbarie atribuida a los pueblos nórdicos.

Es verdad que he plantado árboles para compensar la naturaleza de la maldad humana en el tema del ladrillo, pero no ha sido suficiente para calmar a los dioses. Estos, en pura representación de la imagen a semejanza del hombre que los parió, vienen con la firme disposición de castigarnos, arrojando fuego y azufre sobre todo quisquilloso que ellos crean injustos. Como es injusto estar desempleado, y a estas alturas no hay dinero para financiar huida del holocausto, cabrá a los que un día fuimos orgullosos trabajadores la dura pena de vernos salestatuas por retroceso de la sagrada comedia.

No mire el amigo Nero para atrás, pues, si leyere lo Imposible, posiblemente se quedará piedra. Amén.
Algo me dice que Nero anduvo por esta playa, Saco de San Francisco. Yo también estuve allí y nadé en sus aguas cuando eran limpias y toda costa era selva.

A FALACIA DO ABSURDO

A falácia do absurdo é não crer no que pensamos ao falar. O absurdo tem muitos aliados, a falácia também os tem e são poderosos pela incongruência dos seus disparatados propósitos; alguns malucos, outros de insensatez paradoxal pela sua abordagem da obscuridade com um palito de fósforo de efêmera duração. Não necessariamente o falaz busca fazer mal por médio do engano ou da mentira, porem na maioria das ocasiões falazamos em proveito próprio, ou para a boa digestão das corporações ou para os polpudos interesses da divindade financeira. Também os há que falazam por puro entretenimento nos derradeiros dias de esta corta vida.

Preço e valor são conceitos diferentes para mostrar que o primeiro nada vale e o segundo oferece resultados para a organização.

Com chumbo bem calibrado, o caça talentos sai a campo em busca da perdiz escondida do mundo corporativo, não sem antes informar ao poderoso empresário que as perdizes que pululam no seu galinheiro devem ser trocadas. È assim que aparece a troca milagrosa de aquele que por muitos anos contribuiu na fé do preço bom por aquele que desperta a fé gananciosa de concentrar melhores resultados.

Contrariamente, o caça talento manifesta que, aquele portador do amplo cabedal de conhecimento adquirido na evolução da empresa, ganha bem se produz bem, equiparando-o ao preço do treinador que ganha todas as partidas e perde valor quando não ganha diante de um adversário igualmente competente. A mim parece semelhar uma situação de conflito entre preço e valor, pois, na vida real, em pro da economia de não se sabe o que, porem bem avaliado por um monte de papeis que perdem valor antes de ser merecidos, preço e valor caminham juntos em direção e sentido do nada.

Nunca os empregados estiveram tão bem qualificados como o estão agora, aqui e no mundo inteiro. O consumo foi priorizado para estabelecer as bases do bem estar social. Eliminamos o trabalho escravo substituindo atividades penosas pela escrava máquina, eficiente e mais eficaz que a melhor perdiz caçada. E que acontece com as perdizes? Todas estão enroladas na crise de emprego com expectativas negativas no âmbito mundial, o que estimula o analfabetismo profissional. Pois é licito pensar na ignorância quando se toma noticia de o que não produz interesses para nada serve.

Há vagas na tecnologia da informação e não há candidatos pelo baixo preço que se oferece a tão alto valor. É uma pena, pois com apropriados chips andaríamos com todos os sentidos bem alimentados, bons para lubrificar o ego de uma vida duradoura e independente da seguridade social.

O dilema diante do pagamento de salários ou pagamento de impostos leva os empresários à loucura. Mesmo com os altos resultados da agroindústria, à incalculável fortuna do pré-sal, à energia barata que cai do céu em forma de água e calor, vamos acreditando que é mais barato produzir na China do que produzir resultados na terra da Santa Cruz de Cabrália.

Todo contribui para tão desastrada falácia. É o argumento destinado a persuasão das consciências solitárias, enojadas pelos desfavores da vida coletiva. Com retumbantes repiques e uma gota de cuspe na mão, somos orientados para a escolha de profissões com perspectivas de futuro, obviando as necessidades presentes com as expectativas da esperança media de vida, da que as provas sagradas mostram que está em profunda decadência (não esqueçamos- Gênesis 21- que Sara gerou Isaac quando tinha noventa anos e Abrão completara os cem. Noé, numa época tão corrupta e insegura como a de hoje, viveu novecentos e cinquenta anos e ainda continua na nossa memória).

Os empresários são sensíveis às  variações de mercado, porem clamam aos céus ajuda quando creem que as leis do livre mercado não os ajuda. Os microempresários são ajudados pelo CEBRAE, que vive a custa dos impostos altos que paga o empresário.

Até a afirmação de que o desemprego é causa de doenças que oneram os gastos da sanidade pública é verdade apenas por suas consequências aviltadas pela ausência de solidariedade social.

A crise pessoal, de quem abandona o campo e perde o emprego, como pode ser resolvida? O que fazer com toda essa enorme massa depois de temperada ao sabor das escolas, graduação universitária e com máster de muitas especialidades?

A crise de água é postergação da crise que haverá de vir, conforme os entendidos explicam.

Como recomendar uma boa gestão financeira a quem falta pão para comer e vive cobrado pelos juros espúrios das entidades financeiras?

Nos todos temos o nosso ponto fraco. Os desempregados e aposentados sofremos a signa adicional da propaganda falaciosa, que afirma que se fossem empregados e aposentados proativos continuaríamos empunhando o timão da empreitada que nos ampara.

Entrevista maravilhosa, essa de Rafael, José Paulo e Salomão (ancoras do Jornal Gente) com Adriana Gomes. As pessoas ouvintes receberão um alento seletivo para aderência a seus talentos na esperança de conseguir trabalho nas corporações, que tanto se esmeram em maximizar lucros por conta de reduzidos preços de mãos e miolos-pau para toda obra.

Um engenheiro estatutário com 86 anos lhes oferece café. Se continuarem os sintomas, o medico deverá ser chamado, pois se a seleção demora quatro meses e a colocação tarda um ano, pouca esperança de vida cabe ao idoso da formula 85-95 para aquisição do direito a aposentadoria integral, que, pela correção anual, foi impedida, por obra e graça de um ex-operário e a sua ilustre sucessora, a se comparar com a evolução do salário mínimo.

Em estes momentos da difícil economia, toque a vida com mais tranquilidade. Se algo falhar, a vida correrá com você.

viernes, 23 de octubre de 2015

DOBLAN LAS CAMPANAS

¿Por quién doblan las campanas?

¿Quién no echa una mirada al sol cuando atardece? ¿Quién quita sus ojos del cometa cuando estalla? ¿Quién no presta oídos a una campana cuando por algún hecho tañe? (John Donne)

Con no menos razón, el sentido se agudiza cuando redoblan los tambores y el eco muestra arritmia entre los palillos que lo tocan.

España, el país que consideramos heredero de Castilla y Aragón, es indiscutiblemente un macro productor de energía eléctrica. Retirando impuestos y tasas, el precio de un kwh es el más alto de la UE. Mismo así, el aumento entre el año 2013 y 2014 ha sido próximo de 4 % frente a casi 3 % de la Unión Europea. Es de suponer que tal incremento fue consecuencia de los caprichos de un mercado libre de la peste oligopólica y exenta de interventores quirúrgicos (capaces de poner el mercado en ritmo de coma inducido) y la competencia radicalmente anestesiada por ingestión del gas súper-valorado. Tenemos el sol que los nórdicos no tienen, pero estamos impedidos de aprovechar su calor en paz.

¿Por quién doblan las campanas? Fuerzas ocultas planean ofensiva objetivando minar el camino para evitar el contra ataque. La misión puede ser suicida, pero eso no incomoda a los fratricidas partidos, muy bien apertrechados con voluntad autoritaria. Los puentes, que unen el inclemente invierno a la dulce primavera, son minados por la estulticia del precio soberbiado por maquinaciones absorbentes del sudor de quien ya tiene poca lágrima para llorar. Es curioso observar la equivalencia entre lo que ocurre por estas bandas con lo que pasa por las bandas de allá. Por acá los precios también doblan, repican por la audacia de partidos rachados en la moral y consciencia ética. Maximizan los intereses a un nivel intolerable; lo hacen (dicen) para mantener la inflación bien comportada delante de la causa que la mueve (intereses escorchantes, lucros desorbitados y capitalizado atesoramiento) Todo aumenta, la riqueza, mucho; la miseria aumenta más. Y las campanas continúan tocando. ¿Por quién? ¿Hasta cuándo tocarán?


EM QUEM DEVEMOS VOTAR

Em quem devemos votar?

É uma pergunta estúpida cuja resposta merece o preço de um milhão de sabugos.

Basta pensar em uma pessoa inteligente e moderadamente honesta e o voto pode ser consumado para ser consumido ao bel prazer dos votados.

Parece-nos mui inteligente os argumentos de quem tergiversa com a moral de quem crê ter sido ungido com a graça de Deus. Não é difícil encontrar, entre o médio que media o entorno, o homo sapiens parido para tal finalidade. Qualquer um se metamorfoseia em dois para, em escalada de potencia dois, formar a típica pirâmide causal das relações que agoniam as camadas inferiores. Em algumas ocasiões, a insurgência das bases provoca o desmoronamento do entulho lateral, porem, o centro permanece seguro e é aqui donde se reúnem as sombras do partido rachado para arquitetar o renascimento de um novo partido, quem, por vicio da sua denominação, jamais terá a grandeza de um inteiro.

José, e agora?

 É agora, José! Agora que a festa acabou, a luz apagou, a água sumiu, a noite esquentou, é agora, José! É hora para os que sem nome zombam do passado, fazem versos, amam e protestam, riem e choram, digam quem merece o voto para governar a ilha da Utopia.



jueves, 22 de octubre de 2015

MIENTE EL QUE MANDA?

Miente el que manda?

Es que usted no sabe absolutamente nada, don Alfredo. Somos todos unos ignorantes! Cómo se le ocurre hablar de astronomía si ni de xeografia su labio astral sabe informar? Conoce usted las varas que separan Xinzo de Ginzo? 

- No!
- Y lo confiesa!?

Use usted el sextante para que le sirva de varapalo. Súbase al Everest del Pindoschan, que es el palo mayor, aplique la tradicional zurra, con grasa en la mano larga, al proero Trinquete y cuide del amotinado Mesana oculto en la popa, sin olvidarse de Espolón, el que duerme en la horizontal todo el tiempo que duran los viajes estelares. Apetrechado con tan supimba conocimiento quedará vostede habilitado para hablar del esotérico polvo y guiar a sus ministros por el buen camino de Marte, en cuyo polo hay un marco para la tradicional oferta de Guindos al pavo. Le recomiendo llevar una losa de piedra amarrada a la garganta... Por favooor, no me entienda usted mal! Lo digo para que de ella haga el uso que con el polvo no podrá hacer: gravar nuestros diez mandamientos en el orden preferido para el buen ordenamiento de la humanidad en el ocaso del presente éxodo.



lunes, 19 de octubre de 2015

MALOS TIEMPOS

...creer que la caca del franco caballo era mejor porque entre lo peor, si a hera crecia, lo era por la gracia de dios.

Dentro de nada, que mucho es, nos tocará la angustia por tener que realizar el rito de la ofrenda ordenada por los ángeles a un viejo muy desconfiado de la paternidad nacional, Muchas, Pequeñas y Desunidas. Que haremos si en nuestra longa espera el señor no manda detener el brazo sobre el cuello del cordero obediente?
Nada. Nada porque lo que han dicho si no es verdad huele a fango y en tales circunstancias nadar te hunde un poco más en la barranquilla, aquella que nos llevará a la boca de Sodoma o a la otra donde los grandes viven de gorra.
Ah, que facer después que el sol del sosiego tempere el acero y nos alcance la tormenta que sucede a la calmaría?
Difícil respuesta para los que vivimos en el edificio urbano de Babel. Muy malo será continuar indignados, a espera de que un nuevo mesías nos redima del pecado, por el que tanto tributo nos cobran porque así agrada al señor. Peor será continuar en ese estado contemplativo a la sombra explosiva de las torres demenciales y creer que.. ir al inicio.
Milongas de un mal tiempo para esperar el momento:


domingo, 18 de octubre de 2015

ESCÉPTICO


Desde que fui víctima de una horrible sentencia, el futuro ilumina el presente en perfecta sintonía con el tic, tac del reloj celestial, orientador de mi existencia. En los albores del tercer milenio yo regresara de un longo exilio, voluntario pero criminosamente inducido por las autoridades consulares bajo el argumento de cumplir obligaciones militares en colonias de África. La obligación de servir en el ejército nacional había sido derogada, como derogada habían sido las leyes de homologación de diplomas universitarios. Pese al colosal esfuerzo que mucho podría aliviar el esfuerzo de nuestras fuerzas, ninguna asamblea constituyente se ha atrevido a incluir, en sus sagradas escrituras, derogación de la ley gravitacional ni el instante de la separación de los poderes alma y cuerpo. Un especialista, allegado del mundo griego, muy bien preparado en el arte de saber mucho de muy poco, después de introducir su dedo divino en el ano puerco, profería el grave diagnóstico con sabor y perfume de muerte: ¡cáncer prostático!

Similarmente, por los idos de los cuarenta años en que la Iberia mostraba al mundo la fuerza imperial de la unión con Portugal, el barón Miguel Eyquen, señor de la Montaña, realizaba un largo paseo a pretexto de calmar sus divertículas convulsiones.  Hombre de genio indomable, Montaigne no creía padecer hipocondría y, en su perspectiva de futuro, encaraba la muerte con serenidad propia del celta ibero.

 Las cosas suelen ser más prosaicas de lo que generalmente se deduce de un flechazo en el otoño. La izquierda (mi vista) no tiene esperanza de ver luz de vela iluminando sus pasos por el largo túnel que nos lleva al otro lado. En el presente 75 de mi era no encuentro la causa de mi seca  tristeza. Modernista, acaté el pronóstico derivado del augurio presagio del especialista oftálmico: visión perfecta lejos de las cataratas. Mi fiel y cándido voto redundó en dependencia a colirios para  aliviar el dolor, sin que en el túnel de la ceguera se vea señales del iluminismo propagado.

Irresoluta esperanza de la vana propuesta.Solicitan permisión para reducir la intensidad del oro que muestra la derecha (visión). Escéptico delante de soluciones milagrosas, me opongo  al pronóstico que los especialistas del saber comprimido quieren hacer de la ilustre derecha (mi visión).

Hoy suporto la indisciplina de los órganos que durante muchos años me fueron absolutamente fieles, entre ellos el reproductor. El sentido de la tan zurrada y castigada visión se amotina creyente que el mar es infinito y no habrá vuelta por el camino de las setecientas leguas. Mismo delante de la isla salvadora, aun sabiendo que la belleza natural está a pocos palmos de la nariz, los ojos no se conmueven para percibir lo que ven. Conclamo a la virtud de las orejas, al poder del olfato y al tacto de la buena inteligencia gestionadora para alcanzar el consenso sobre los pasos que habré de dar en el futuro, que empieza siempre después de ahora y dura hasta la hora en que finita el presente de este hoy escéptico mundo.


jueves, 15 de octubre de 2015

COAXAR DO SAPO


Llego tarde. No es tarde suficiente para impedir depositar el caldo de la cagaria en el puchero de los malos y feos intentos. Eso es lo que yo creo. Con fe, esperanza y un bocado de osadia nocturna uno consigue lo que quiere, aunque muchas veces no nos guste lo que queremos. No sobra duda en la demostración cabal de que el mundo, en términos medios, ha mejorado en los dos y medio siglo que duran las investigaciones del noble nobel de economia, Angus Deaton. Somos mas y mejores porque en el medio comemos mucho, porque los ingresos son mayores, porque los mayores que no mueren superan las intenciones de la seguridad, porque estamos prestes a repitir la hazaña de 1492 con las indias marcianas. Somos un planeta de abejas en busca de la gran fuga de los ajustes del presente para alejarnos de la realidad que nos persigue por los paradigmas del pasado. Mi ubicación emocional está localizada en la intersección de dos círculos cruzados y poco interesa rizar los rizos de calvo o el sapo peludo.
Dios, cómo es difícil ser gallego y morir callado!
Tomamos tierra después del irado vuelo de estos dos días próximos, pasados por el agudo pensamiento popular de su correspondiente cultura milenaria. No quiero decir que el tema no fuese pertinente, que lo era fuera y dentro. Lo digo como buen aprovechado de contarles el cuento de un rollo que ya dura cuatro años, y con serias perspectivas de continuar enrolado en el tablado de la curia judicial por más cuatro años y mas (aqui no pongo acento porque entiendo que el argumento que lo justifica es una puntada en el pecho de la fonética racional)
Este moderado servidor de ustedes, morador en una altiondulada ciudad al borde de la Sierra del Mar, fue acusado de injuria por un ilustre pastor evangélico, a quien este presunto cordero habia declarado que el santo pastor no era bueno. Lo era, caracas si lo era! Consiguió condena en primera instancia, sin presencia de juez, con documentos apócrifos de su propia labradura y testimonios falsos (también en los nombres). El caso está en el Supremo

domingo, 11 de octubre de 2015

ANDEI POR NOYA

Eu andei por Noya. Foi na primavera de 1955.

 Foi na mesma estación do ano que un grupo de mozas nos visitara no concello da vila do mar. Elas vieran pela ponte do Pindo e marcharan pelo monte do mesmo lugar, depois de rezar e cantar misa. Eran todas lindas nenas a desabrochar a mocedade. Un grupo de amigos, hoje casi todos mortos, organizamos retribuir a visita con unha excursión a Noya.  A idea era levar a nosa equipa de balón volea para competir con a equipa de mozos de aquela vila. A adesión de amigos de amigos foi total y salimos pelos comercios a buscar patrocinio para pagar as despesas con o autobús.  O desalento foi grande e había os que censuraban aquele paseo, alegando que na nosa vila había mellores condicións para realizar un torneo, o que non era verdade. Agustin, fillo do teniente, e Guillermo Oreiro conseguiran finalmente a ajuda de uma compañia de autobuses que puña un vehiculo da antiga flota Guillén a nosa disposición. E ahí marchamos todos os trinta inberbes rapazes sob os cuidados do conductor, un vello mecánico, o único mayor de edad.

A acollida foi grandiosa. Mozas e mociñas, todas vestidas con trajes de domingo, nos esperaban con moita alegria e extrema bondade. Un representante do Liceu nos leu o brado do programa para o dia inteiro e parte da noite que terminaría pouco depois das dez. No palco de batalla levamos uma palleira dos mozos que pulaban coma macacos diante da rede que nos separaba. Cando o punto era noso, as nenas gritaban de alegría, o que estimulaba ainda mais a seus irmans e primos a probar que eran superiores a nos, e non o eran, inda que estábamos derrotados. Acabada a loita, todos nos abrazamos sob o delirio de todas as nenas. Depois de almorzar formamos grupos, e cada grupo se uniu a outro grupo de mozas que camiñaban pelo paseio central de Noya. O asunto era falar e falar de nosas historias, familias  e experiencias de nosos longos quince anos. Uma extraña química atraía uns aos outros, proporcionando o compromiso de que no baile do Liceu o par estaría formado.

Era tardiña, antes de entrar no Liceu sabíamos o drama de cada uma das nenas do grupo. Uma non tiña pai, morrera na guerra;  outra, o pai marchara para América e de el non tiña noticias. Outras… ben, cada uma tiña a su historia profundamente conmovedora, pero arraigada  na fe de que logo a historia iba cambiar, e para moito mellor. O clima no paseo cuberto de verdes ramas era perfeito para a idade que empezaba a descubrir o mundo. Terminaba o bloqueio aliado contra o governo de Franco. Todo o sur podía comunicarse con o norte por toda a costa, se abria a emigración para inglaterra e Alemania. Con dedicación ao estudo aumentaba a esperanza de salir de aquela morriñenta pobreza.  Era uma verdade que parecia ser verdadeira, e os políticos se animaban a creer en novas experiencias. En Ganderio eu participei de uma que ao caron de Franco gritaba “Más pan, menos cañon, Franco cabrón” Y mira que la edad media de los que componíamos las dos centurias no llegaba a los quince años. Cuanta ingenuidad delante del talante de un tipo tan bien  armado! La tipografia empezaba a ser diferente con el uso de nuevas tintas.

Agrádame a fermosura das palabras de Conde dedicadas a Pepe Vizoso : “Toda a mostra ule a mar, e a néboa, a brañas húmidas e searas douradas polo sol do verao. Un sol, acaso como o que aínda quentaba a hora máis serodia do día, na alameda de Noia, ocupada enteira pola vida e os berros dos rapaces grazas ós que de novo a vida renacía”.

Estremece a pel como como o fai a ortiga dos corrunchos ou os pinchos das amoreiras nas paredes das pequeñas leiras ou, como di Cadalso, o corazón queda enternecido coa flor do toxo inda que o espiño pique a alma.



miércoles, 7 de octubre de 2015

La vida sigue

Dios salve la humanidad!
No se lo creen pero los ricos serán cada vez menos y mucho más ricos. El limite del suceso encastillado será el rey sol, y lo veremos adorado hasta la bastilla. De poco basta la visión que se haga del futuro hoy. Marx lo hizo ayer y la tierra continuó girando veloz y enflaquecida, con lluvia y granizos localizados en zonas de guerra fría, cantada por capitalistas y comunistas. La burguesía feudal dio entrada a la industrialización humana. De la fuerza del músculo y de la inteligencia del celebro nació el poder digital. Este llegó manso para aliviar el trabajo del obrero. Con mucho júbilo lo vimos crecer y ya va alcanzando la mayor edad, la edad de querer hacer lo que quiere y puede, aunque no pueda. Pocos la miran con mucha desconfianza, muchos la ven estremecedoramente confiada. Tiene el orgullo y la moral de quien hace mucho y mejor. El sistema financiero, que ofrece crédito a los que todos deben no saber a quién, está llegando al fin. Nueva era se aproxima, la del robot inteligente!


O mar, quando quebra na praia, é bonito, é bonito.
Eu sei que meus netos haverão de recordar seus avós quando sejam avós e já não estejam seus avós vivos. Hoje, a sua curiosidade está saciada com a minha presença neste mundo, do mesmo modo que o meu interesse foi atendido por a presença dos meus avós maternos no tempo que eles habitavam o mundo que eu aprendia a conhecer.
Muito lamentei a ausência dos avós paternos que eu só cheguei a conhecer pelos relatos do meu pai. A desastrosa guerra americana os levou a intentar vida nova no Rio da Prata, onde nasceu a minha tia. O mal do emigrante galego é a morrinha que lhe corroem a alma e o obliga a retornar à rotina das leiras, do gado no monte ou do peixe no mar. Regressaram com alguns cartinhos na algibeira e muita ilusãon de fazer crescer a família galega. E meu pai nasceu junto com a irmã do mesmo parto. A felicidade foi muita, pero logo veio o desespero que cala nas famílias diante da eminência de uma nova guerra. Cuba foi o derradeiro intento de salvar a Pátria e ali o abuelo morreu.

Pasando el tiempo

Eu não sei, juro que eu não sei. Perdi seus passos quando ele voava na longínqua Catalunha, a terra de galegos emigrados. Eu busco um outro Alfonso, o Leira Gira, aquele nascido numa aldeia de Ourense e juntou se a mim no porto de Santos para dar início à nossa particular epopeia da Diáspora galega.Do coletivo embarcado em Vigo, em Março de 1961, somente ele e eu resistimos na nova terra mais de quatro anos. Todos os outros retornaram no intervalo do primeiro ano da dura confrontação com a realidade do mundo novo.
Alfonso não era um rapaz letrado, mal sabia escrever, entrementes lia com perfeição o sentimento das pessoas. O principal traço do seu caráter não era à dúvida manifestada por Pexegueiro, Alfonso era positivo, firme na teimosia de obter resultados. Quando me viu só é abandonado dos meus patrícios, ordenou: " Junta te a mim, juntos seremos mais fortes". E juntos subimos pela Serra do Mar até alcançar a vila do padre Anchieta, na colina de Piratininga.
Onde anda Alfonso?

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He vivido 20 años en un centro de acogida de migrantes mundiales. Curiosamente se llamaba Volkswagen do .... Su principal producto era un coche con cara de escarabajo y vocación de camello. Era fuerte como un toro y arrogante como una bestia. Por las carreteras era una pulga que picaba el orgullo de imponentes aigas importados del norte. Por tal motivo lo reconocían por el nombre de Fusca, porque su rudeza ofuscaba la grandeza del aiga imperial. Su figura dominaba la topografía de un vasto imperio portugués.
El secreto del suceso estaba en las manos de la gente que lo producía, entre ellas las mías Recuerdo la presión vivida una noche en la que yo hacía plantón en su centro metrológico. Todos los jefes del turno nocturno exigían que yo liberara una herramienta que producía una minúscula pieza, esencial para el funcionamiento del motor. Era de mi competencia hacerlo, después de comprobar que era capaz de reproducir millares de piezas con la calidad deseada en el proyecto. Resistí bajo amenaza de paro.

domingo, 4 de octubre de 2015

CANTO DEL CISNE

Día feliz

A propósito de lo dicho anteayer y de lo explicado ayer, hoy cubrimos la tríade de manifestaciones franciscanas hablando de ese “totum revolutum” que es el ser animado por la consideración de mezquinos intereses, convergiendo, de algún modo, el gusto argumentatorio por la desdicha de admirados animales.
Un pastor alemán recogía monedas en un pote colgado en su cuello. Potenciado su valor por cuenta del cubo, valorizaba su gesto en justa transacción con el carnicero. No muy lejos de allí, las vacas de Vilar, que pacen en prados libres de circulación rodada, eran motivo de multa y sanción a los labriegos por uso y abuso de vehículos clase b sin matrícula. Mucho más cerca, casi codo a codo, un vecino mío hablaba de la hartura del campo por la mala leche, consecuencia de un estado en saldo o rebaja permanente. Pobres de nosotros, los animales que insistimos vivir en la tierra que nos pario un dia y quiere comernos en otro. Ese día felizmente ha llegado y es hoy, día de los animales buenos.

Animales buenos

Buenos, así adjetivados porque sabemos que hay animales malos que asustan otros cachorros y los molestan en indecorosas acciones de desabrigo, así como en otras arbitrariedad, al sabor de una injusta justicia,  que los pone en la calle a latir los errores de triste amargura.

DÍa Universal de todos los animales

La declaración Universal sobre el bienestar animal reconoce que los animales somos seres capaces de sentir y sufrir, tenemos necesidades básicas, debemos ser respetados y que  la crueldad hacia nosotros debe cesar. El 4 de octubre fue escogido como día internacional del animal, asociado este día con el festivo día de san Francisco de Asís, nuestro santo patrón.

Sin la vocación de Francisco, regida por Mateos, es muy difícil, a la mayoría de los animales de iluminada especie, abandonar los hábitos. ¿Cómo desnudarse de algo que simboliza el poder como los cuernos de un toro, los colmillos de un elefante o las garras de un oso? Mas fácil seria mostrar desnudo el cuerpo y dejar a muestras la grandeza del alma, desacorrentanda de oro y plata,  exentando de anillos sus garras normales, olvidando el palio, la mitra y el báculo y, para hablar de flores, podríamos dejar en el olvido los cañones, los drones mortales, las aves de rapiña con sus mísiles ligeros. Si fuésemos sinceros haríamos la paz

La paz

Más difícil es renunciar al poder que el dios  de todos ha delegado a unos pocos representantes del saber humano, al más poderoso de todos los animales, al supremo rato de los ratones, a la polilla que derrumba al gigante árbol, al pez grande que quiere comer todos los chicos; a esa maravillosa ciencia que clava daga en los ojos o atraviesa el pecho buscando el corazón para matarlo, dando vida a otro que no era la suya.
Entre los predicadores de paz hay algunos que hacen mención de plantar semiente y salen al campo midiendo los pasos, otros prefieren los pazos para sementar sin salir. A los que quedan le pagan la sementera, a los trabajadores no cuadran las cuentas y le cuentan sus pasos. En el juicio final, la contabilidad divina atribuirá pazos a unos y pasos a otros. Parafraseando los sermones del padre Vieira y considerado que la paz depende del concurso de tres elementos, Dios pazo y piernas para medir los pasos, a quien debemos atribuir los grandes horrores del mundo?

¿Al predicador, al predicado o a la esencia de Dios todopoderoso?