Em quem devemos votar?
É uma pergunta estúpida cuja resposta merece o
preço de um milhão de sabugos.
Basta pensar em uma pessoa inteligente e moderadamente
honesta e o voto pode ser consumado para ser consumido ao bel prazer dos
votados.
Parece-nos mui inteligente os argumentos de quem
tergiversa com a moral de quem crê ter sido ungido com a graça de Deus. Não é difícil
encontrar, entre o médio que media o entorno, o homo sapiens parido para tal
finalidade. Qualquer um se metamorfoseia em dois para, em escalada de potencia
dois, formar a típica pirâmide causal das relações que agoniam as camadas inferiores.
Em algumas ocasiões, a insurgência das bases provoca o desmoronamento do
entulho lateral, porem, o centro permanece seguro e é aqui donde se reúnem as
sombras do partido rachado para arquitetar o renascimento de um novo partido, quem,
por vicio da sua denominação, jamais terá a grandeza de um inteiro.
José, e agora?
É agora, José!
Agora que a festa acabou, a luz apagou, a água sumiu, a noite esquentou, é
agora, José! É hora para os que sem nome zombam do passado, fazem versos, amam
e protestam, riem e choram, digam quem merece o voto para governar a ilha da
Utopia.
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