domingo, 22 de agosto de 2010

MORALEJA

O tema de hoje nasce da boca do loro Foderico e se encamiña pela ria de Mugardos cara a Reganosa. Foi um desabafo do conde muito difícil de se entender. Talvez eu esteja precisando uma consulta com o austríaco Asperger pra saber da terapia adequada ao meu caso. Entretanto, considerando o apuradiño que deve estar o doutor do comportamento humano, com remédio ou sem remédio, decido enrolar a bobina que induze o conto de hoje.
Rego é palavra de uso comum na Galicia e em Portugal. Rego é a primeira pessoa do presente singular do verbo regar e significa exactamente eso: eu rego. Eu rego em consonância com o dicionário que me apetece reger.  Um inglês explica que o presente activo é regó e significa rule, govern (rolar, governar), também guiar dirigir. Do rego descende o frances régir, o italiano reggere e o español regir. Por rego se identificava o rey y por rega, a rainha. Rogo, domine, consilio me regas (Gaius Plinius Caencilius Secundus). Rego también se refiere a una freguesia de Celorico de Basto. El origen patronímico remonta a un Fidalgo asturiano que emigró con el conde don Heriques a servicio de la reina doña Teresa. El blasón de armas fue concedido por don Alfonso III, rey de Portugal, en 1276.
Regasnosa se refiere a un anagrama construido con el prefijo re, el verbo gasificar y el pronobre femenino gallego nosa, inspirado (talvez) en la voz da irmandade da Fala, A Nosa Terra, no que colaboraron prácticamente todos os galeguistas da primeira metade do século XX. Reganosa significa exactamente eso: regasificar lo que era gas explosivo y ahora duerme en tanques, esperando que una chispa rescate su llama y, por obra de un marginal acaso, convierta (en el decir del loro Foderico) ferrolterra en replica gigante de la torres gemeas.  
Elnosa es otro acrónimo derivado de electróquímica del noroeste sociedad anónima. Significa exactamente eso: electroquimica aplicada para formación de cloro, sosas causticas, sódico, acido clorhídrico, oxigeno e hidrogeno, miscelánea con alto poder destructivo de la región en que esa industria se instale.
Falando da morte de grandes transatlânticos, eu vivi de perto as exéquias do Santa Maria en Lisboa, depois de ser secuestrado pelo capitan Henrique Galvon em 23 de janeiro de 1961. cando eu emigragaba no magnífico buque Yapeyu em sua derradeira viagem transatlântica.
Moraleja: contando a historia, resgatamos a aventura, e todos saímos gañando. Nonsí?

No hay comentarios:

Publicar un comentario